Coletivo Improvisado

Pioneiro grupo de performance e pesquisa em Improvisação Contemporânea da Unicamp, formado em 2013 para projetos específicos.

Improvisação Livre é a busca pelo novo a cada momento intensificando o presente. A Livre Improvisação não precisa se restringir às adequações de estilo como nas improvisações idiomáticas. A improvisação coletiva se desenvolve através de uma construção interativa, como uma conversa, ou um jogo com sons, no qual as regras são constantemente negociadas.

Ligado à disciplina MS101 – Improvisação Contemporânea, Processos Criativos e Cognição Musical, do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, os concertos são decorrentes dos desenvolvimentos realizados durante o curso da disciplina, unindo o conhecimento acadêmico com a criatividade musical.

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Produções

Improcine – 2023

IMPROCINE: A música improvisada no cinema mudo

Data e hora: 13, 20 e 27 de setembro às 19hs

04 de outubro de 2023 às 20hs (quartas-feiras)

Local: MIS Campinas- Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas.

IMPROCINE é um projeto ressignifica a experiência audiovisual a partir da improvisação musical, unindo universos separados por um século de história: o antigo cinema mudo e a música com suporte computacional. O público estará diante ao mesmo tempo de um concerto musical inédito, como uma nova experiência audiovisual imersiva.

*Coletivo Improvisado*: grupo pioneiro de improvisação contemporânea da Unicamp formado em 2013. É um grupo de performance e investigação que pretende realizar diálogo cultural com produção acadêmica multidisciplinar e difusão artística dentro e fora da Unicamp. Atualmente o grupo é formado pela disciplina do 1º semestre de 2023- MS101-Improvisação Contemporânea, Processos Criativos e Cognição Musical ministrada pelo Prof. Dr. Manuel Falleiros (NICS/Unicamp).

EQUIPE: IDEALIZADOR E ORIENTADOR: Manuel Falleiros- Nics/Unicamp

MUSICISTAS: Bruno Trchmnn | Filipe Alexandrino | Gabriel D’Incao | Leonardo Magrelo | Leo Passos | Luca D’ Alessandro | Mateus Santin | PRODUÇÃO E DESIGN: Kimberly Oliveira

APOIO: MIS – Museu de Imagem e Som de Campinas


Antinomias e Autonomia – 2023

A proposta deste semestre contará com “Orchestration Etude” (2015) de Shiba Tetsu; “Termômetro- Improvisação” (2020-1) de Manuel Falleiros, que são peças baseadas em improvisação auto-organizada. “Cartas”, baseada na peça “Shuffle” de Christian Marclay, e uma adaptação de um dos movimento da peça “ANTINOMIES” (1962) de Rogério Duprat, conhecido como o “maestro da Tropicália”, a peça, que foi perdida na década de 1960 e recuperada apenas em 2015, pode ser considerada como uma das mais imponentes experiências de partitura gráfica brasileira.

Nenhum Som é Inocente – 2022

O concerto celebra o retorno presencial do Coletivo Improvisado após os anos de pandemia sem encontros no palco. Ainda havia muito o que dizer, muito o que fazer e todos os sons agora significam exponencialmente.

-Livre (Coletivo)

-Palavras (Coletivo)

-Aus den Sieben Tagen (K. Stockhausen)

Participantes:
Igor Abdo Aguilar – ocarina, programação PD Gustavo Boni – contrabaixo acústico Juan Felipe Vasquez Rincon – contrabaixo elétrico Renato Sarmento – violão Michel Pradelli Nan – violão Lucas Quinamo Furtado de Mendonça – saxofone  Marcelo Rodrigo Gomes da Silva- guitarra  Yugo Sano Mani – violão Henrique Segala Villela – piano Breno Rodrigues – piano Guilherme Mauad Sant’Anna – guitarra Manuel Falleiros – coordenação geral

Em 2021 não foi possível manter a produção do grupo.

Cadavre Exquis – 2020


A pandemia COVID-19 operou em nós sua realidade das partes separadas. Agora somos pedaços e fragmentos, reminiscências e ruídos em uma tela. Distopias emulando precariamente conexões ancestrais em um mundo de potência comunicativa. Assim como no jogo dos artistas surrealistas, um improvisador realiza uma improvisação solo, mas apenas envia os últimos segundos para o improvisador seguinte. Este próximo improvisador, por sua vez, baseando-se apenas em um fragmento final, realiza sua improvisação e, da mesma forma, envia apenas um pequeno trecho final para o improvisador seguinte. E assim por diante.Terminada a sequência, todas as improvisações foram reunidas em ordem, oferecendo um resultado inesperado para os improvisadores… e posteriormente editadas em desordem…

Games Pieces – 2019

1) Aventura (Coletivo Improvisado) – 2015 2) Hand Piece (S. Tetsu) – 2005 3) Estudo de Orquestração (S. Tetsu) – 2005 4) 5 assinaturas (M. Falleiros) – 2016 5) COBRA (J. Zorn) – 1984

Marcelo Rocha dos Passos | Felipe Dos Santos Silva | Carlos Roberto Ferreira Dos Santos | Marcos da Silva de Paiva | Willian Billi | Isac Rodrigues de Almeida | Samuel Donizeth de Oliveira | Flíblio Ferreira de Souza | Mariana Lima Maia | Breno de Souza Rodrigues

 Quatro Obras para Improvisadores [A. Faraco] – 2019

Propostas Entreabertas – 2018

Propostas (2017)

Propostas realizadas pelos próprios membros do grupo, cultivando as sementes das vanguardas 1968: partituras gráficas, textuais, propostas de improvisação.

Famas – 2017

FAMA (phêmê), figura mitológica alada. Aquela incumbida de divulgar todas as notícias, dos deuses ou dos homens. Empunhando uma trombeta, não permite murmúrios, escuta o mundo em seu palácio ressonante de bronze, vê com seus tantos olhos quanto bocas para proclamar. Suas asas permitem estar em qualquer lugar para averiguar os acontecimentos. Nada ficará oculto sob seu domínio. Concepção e performance: Manuel Falleiros, Daiane Correa, Ana Clara Ferraz.

O Tratado Completo: A música de Cornelius Cardew (2016)

A obra do do compositor britânico Cornelius Cardew (1936-1981) reúne uma diversidade de figuras geométricas, números, linhas e alguns símbolos musicais escrita entre 1963 e 1967. O compositor nunca deixou instruções específicas para a obra, mas sugeriu que cada intérprete ou grupo construísse sua própria interpretação, buscando explorar os limites da notação musical e da própria música.

Intérpretes: Alberto Ferreira (piano), Nando Penteado, (violão extendido), Carlos Roberto (vibrafone), Cássio Moreira (percussão), Diego Assis (violão), Paulo Flores (flauta e escaleta), Marcelo Pereira (saxofone barítono), Ronalde Monezzi (saxofone tenor) e ManuelFalleiros (direção e saxofone), 

Equipe Técnica: Carolina Carvalho (Produção), Fabiana Benini (bibliotecária CIDDIC), Maria do Rosário Zullo – tratamento gráfico, Vinicius Cintra – digitalização, José Santana – Partitura Gráfica, Caio Polesi (Peripécia Filmes) animação em vídeo.

Moriana – 2015

Partindo da ideia contida no texto homônimo de Italo Calvino (do livro “As cidades Invisíveis”) – de descrever uma cidade que abrigue as formas da subjetividade – os integrantes do coletivo compuseram uma própria cidade, uma própria Moriana, pela aglutinação e tratamento de fragmentos de vídeos que cada integrante achara significativo. A Improvisação segue com o vídeo, mas não com a ideia de trilha sonora, mas de interação com as imagens e com os outros sons. São sons e imagens interagindo não em função simples de pergunta-resposta ou de símbolos sonoros sonoplásticos figurativos, mas antes com a ideia de construção e descontrução, frente-e-verso, ruína e obra, tragicamente presentes no texto de Calvino.

 

 

18/03/14  Circuito de Improvisação Livre – Trackers – São Paulo/SP