
Escute:
O que pode acontecer quando quatro saxofonistas de trajetórias muito diferentes se encontram no espaço-tempo? Quando os asteroides colidem na gama de sons projetados por respirações poderosas? A resposta é som: música!
SÃO PAULO CREATIVE 4 emite a centelha da criação musical em seu estado mais puro e que chega até nós através de poderosas ondas rítmicas e melódicas onde nossa imaginação pode voar e a suave emoção da nota suspensa na garganta aterrissa em planetas que arrepiam a pele.
Formado pelos músicos Ivo Perelman, Livio Tragtenberg, Rogério Costa e Manu Falleiros, o São Paulo Creative 4 explode em uma curta Supernova de improvisação ao vivo em uma performance vibrante.Seguimos suas trajetórias sônicas dentro e fora de surpreendentes buracos negros, um encontro musical, e que encontro!
Livio Tragtenberg, 2022.
“superb work”
https://www.allaboutjazz.com/supernova-ivo-perelman-sao-paulo-creative-4-self-produced
“Supernova surpreende, choca e encanta”
https://somethingelsereviews.com/2024/12/23/ivo-perelmans-sao-paulo-creative-4-supernova-2024/
“esse álbum é uma exploração vívida de paisagens sonoras que são ao mesmo tempo complexas, dinâmicas e profundamente envolventes”
https://jazzsketches.substack.com/
“Há espaço para todos os quatro músicos brilharem nessa gravação – como estrelas, eles encontram seus caminhos em um universo de som”
https://www.freejazzblog.org/
“A música tem um senso de coletividade bem demarcado, com os saxes mais dialogando do que duelando”
http://www.freeformfreejazz.org/2024/12/play-it-again_20.html
“A música é projetada em um colorido espaço de gestação autônoma”
https://www.percorsimusicali.eu/2024/12/19/ivo-perelman-messe-cristalli-polarita-e-supernove/
“explode em vida e libera energia, ruído e cores”
https://www.freejazzblog.org/2024/12/ivo-perelmans-sao-paulo-creative-4.html
Bob Osborne’s Different Noises
Gravado no Estúdio dos Lagos, Itapecerica da Serra/SP-Brasil, em 20 de julho de 2022. Mixado e masterizado por Beto Machado.
Ivo Perelman: saxofone tenor
em sua juventude aprendeu a tocar violão, violoncelo, clarinete, trombone e piano, concentrando-se no sax tenor desde os 19 anos. Ele frequentou a Berklee College of Music por um semestre e depois abandonou o curso, mudando-se para Los Angeles em 1986. Perelman lançou seu primeiro álbum em 1989, que contou com Peter Erskine, John Patitucci, Airto Moreira, Eliane Elias e Flora Purim como convidados. Após o lançamento de seu primeiro álbum, mudou-se para a cidade de Nova York. Desde então, Perelman lançou muitos álbuns por várias gravadoras diferentes e tocou com Dominic Duval, Borah Bergman, Rashied Ali, Jay Rosen, Marilyn Crispell, Matthew Shipp, Paul Bley, Don Pullen, Fred Hopkins, Andrew Cyrille, Joanne Brackeen, Mark Helias, Billy Hart, Mino Cinelu, Nana Vasconcelos, Reggie Workman, William Parker, Louis Sclavis, John Wolf Brennan, Elton Dean e Joe Morris.
Livio Tragtenberg: clarinete baixo, saxofone alto
aprendeu sozinho a tocar bateria aos 13 anos, o que o levou à paixão pela música. Ele abandonou o ensino médio para seguir a carreira musical, lançando seu primeiro álbum, Ritual, em 1980. Na década de 1980, compôs óperas como O Inferno de Wall Street e trabalhou como músico de sessão. Dos anos 1990 até meados dos anos 2000, lançou vários álbuns e lecionou teoria musical na Unicamp e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Colaborou com cineastas como Tata Amaral, compondo trilhas sonoras para filmes como Um Céu de Estrelas (1996) e Hoje (2011). Tragtenberg também gerenciou projetos como a Blind Sound Orchestra e a Orquestras de Músicos das Ruas de São Paulo. Em meados da década de 2010, ele colaborou com Rogério Skylab em uma trilogia de álbuns e continuou trabalhando juntos em vários projetos. Tragtenberg também é um autor publicado sobre teoria musical.
Rogério Costa: saxofone soprano e alto
é professor associado, compositor, saxofonista e pesquisador afiliado ao Departamento de Música da Universidade de São Paulo/Brasil. Como compositor, Rogério Costa escreveu composições para várias formações, incluindo octetos, quartetos, trios, duos, peças solo para saxofone e piano. Suas composições foram tocadas pelos principais artistas do Brasil e da Europa, como Abstrai do Rio de Janeiro, Camerata Aberta de São Paulo e Pierrot Lunaire Ensemble de Viena. Fundou e foi membro, por mais de 15 anos, do grupo de música instrumental brasileira Aquilo del Nisso, com o qual gravou 4 CDs. Como pesquisador, Rogério Costa desenvolve um projeto de pesquisa sobre improvisação e suas conexões com outras áreas de estudo.
Manu Falleiros: saxofone soprano e barítono
participou de diversos festivais de música contemporânea, como o tradicional Festival de Música Nova Gilberto Mendes, Jazz na Fábrica SESC Pompéia, Bienal da Música Hoje, Ibrasotope e ?Música?-USP, tendo se apresentado com grandes nomes da improvisação livre, como Dror Feiler, Franziska Schroeder, Chefa Alonso, Alexandros Markeas, Gerard Assayag (IRCAM), entre outros. É doutor pela Universidade de São Paulo e sua tese apresenta uma visão aprofundada do processo criativo na improvisação contemporânea. Vencedor do prêmio Funarte, teve seu trabalho estreado na XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Atualmente, Falleiros é Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora da Unicamp, um centro de pesquisa que explora a interseção entre arte e ciência, com o qual vem desenvolvendo projetos desde 2015.



